Eu fiquei admirada essa semana quando vi meu irmão de 6 anos
mexendo no computador, e começei a refletir sobre esta chamada “Era Digital”. Com essa idade, eu tava em duvida se escolheria o Charmander ou
o Bulbasaur...
Perceberam que tudo
nos dias de hoje resume-se em computador? O número de brasileiros que acessam a
internet cresceu seis por cento em relação a 2009, chegando a 34% em 2010. Dos
domicílios no país, 64% já contam com computador. Empresas aderindo a sistemas
computacionais; escolas introduzindo a computação em sua didática... Enfim,
você PRECISA saber ao menos o básico de computação. E o ser humano está só
evoluindo, concordam comigo?
Séculos atrás, ou
talvez nem tanto assim, eram poucas as pessoas com quem podíamos nos comunicar.
Hoje qualquer humano na Terra, conectado à Rede, pode saber quem você é, o que
você faz, quem você conhece, o que você pensa, o que você ouve, onde você já
foi ou ainda onde você está neste exato momento. Nos tempos atuais, também é possível
saber o que você anda comprando na Internet, quais seus interesses, seu perfil
econômico-social e suas tendências. É irônico ver pessoas reclamarem de
serviços que permitem isso ou aquilo.
O que estes
sociofóbicos não percebem é que nós, seres humanos, queremos ser públicos, ser
vistos, ser notados por outros seres humanos. Nós optamos em deixar privacidade
de lado. "Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. Público e
privado começam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou
desaparecer.” (Revista Época - 13/03/09)
Aos que optam por tornarem suas vidas públicas, o medo de
"vacilar" se transforma em coragem de fazer o que é certo, e
consequentemente, evoluir. Blogs (como este, hehe) que expressam ideias, sentimentos,
nosso gênero cultural. Estes e tantos outros serviços servem para tornar
público o que antes queríamos que ninguém soubesse, acabam de se tornar em os catalisadores
da evolução humana.
“Não há lugar como nosso lar”
Por, Lindsay Ferreira
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